
Governo nomeou Luís Miguel Garcia como enfermeiro diretor da Unidade Local de Saúde do Alto Minho - ULSAM
Foto: Rui Manuel Fonseca
O enfermeiro diretor nomeado para a Unidade Local de Saúde (ULS) do Alto Minho, que foi alvo de uma queixa por assédio sexual, apresentada em 29 de janeiro por uma médica, sua colega no hospital Conde Bertiandos, em Ponte de Lima, nega ter praticado qualquer ato que possa consubstanciar essa prática.
Uma queixa por alegado assédio sexual contra o novo enfermeiro diretor da Unidade Local de Saúde (ULS) do Alto Minho, de que terá sido vítima uma médica no Hospital Conde Bertiandos, em Ponte de Lima, foi apresentada na PSP de Viana do Castelo, um dia antes da nomeação do suposto assediador.
Ao que o JN apurou, a queixa feita no dia 29 de janeiro pela médica, de 29 anos, denuncia situações de alegado assédio verbal reiterado, entre outubro de 2024 e meados de janeiro de 2025.
A profissional de saúde acusa o enfermeiro Luís Miguel Garcia de a assediar no local de trabalho, “entrando no seu consultório e aparecendo pela sua retaguarda, dizendo-lhe coisas impróprias, como ‘tens de arranjar um gato’, e não condizentes com a função que cada um desempenha”. E também através de mensagens no WhatsApp, com palavras “ofensivas”. Na queixa não consta qualquer acusação de assédio físico.
O caso está em simultâneo a ser alvo de um inquérito interno por assédio sexual em contexto laboral, por parte da ULS do Alto Minho.
Alvo de uma cabala
Já o enfermeiro Luís Garcia referiu, em declarações à SIC, que está a ser alvo de uma cabala, colocando à disposição o lugar de enfermeiro diretor.
Recorde-se que, na quinta-feira, o Conselho de Ministros aprovou a substituição do Conselho de Administração da ULS do Alto Minho, após um ano da tomada de posse de João Porfírio Oliveira.

