Familiares de suspeitos presos por escravidão, em Castelo Branco, contestam alegações de vítima, que se queixou de ter vivido 23 anos em cativeiro.
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Marcelino Santos, a mulher e um filho estão presos preventivamente desde março por tráfico de pessoas para exploração laboral e escravidão. A vítima, de 36 anos, diz que viveu mais de duas décadas em cativeiro. Mas, os familiares dos presos contestam a tese da vítima, que fugiu e pediu ajuda às autoridades, e esperam que, depois de ouvidos, hoje, pelo juiz de instrução criminal, os arguidos sejam libertados.
O casal e o filho, de 35 anos, foram detidos pela Polícia Judiciária, que também anunciou ter resgatado “uma mulher com um filho menor, escravizada pelo grupo na cidade de Castelo Branco, num anexo dos suspeitos, em condições desumanas”. “Além de trabalhar sem remuneração em campanhas agrícolas, era obrigada a entregar as prestações sociais que mensalmente recebia”, informou então a PJ.