Espinho: "A Câmara toda, estava tudo comprado, inclusive Pinto Moreira"
Escutas a empresário, citadas na acusação, revelam esquema generalizado de corrupção na Câmara de Espinho para favorecer Grupo Pessegueiro.
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Primeiro, corromperam Pinto Moreira e dois chefes de departamentos de obras da Câmara de Espinho. Após as autárquicas de 2021, passaram a comprar o recém-eleito presidente da autarquia, Miguel Reis, que levou um diretor de departamento a prevaricar. São cinco os responsáveis da autarquia que, no âmbito da Operação Vórtex, o Ministério Público (MP) acusou, anteontem, de crimes de corrupção passiva, tráfico de influência, prevaricação e violação das regras urbanísticas por funcionário.
Quem prometia ou pagava as contrapartidas eram, segundo o MP, os empresários Paulo Malafaia e Francisco Pessegueiro, assim como o arquiteto de Espinho João Paulo Rodrigues. E tudo era feito para que quer os políticos do PSD e PS, quer os funcionários públicos favorecessem os projetos imobiliários de Pessegueiro e Malafaia.