“Esqueci-me de entregar o dinheiro às Finanças", diz ex-notária acusada de lesar clientes

Notária conta que tinha excesso de trabalho no verão
Foto: Nuno Pinto Fernandes/Global Imagens
Foi por desorganização do cartório e não para defraudar os clientes. Esta a é a explicação que tem para dar uma notária que exerceu funções em Vieira do Minho, Amares e Montalegre, e está a ser julgada, em Braga, por se ter apropriado de mais de 92.475 euros que lhes foram entregues por clientes para pagar impostos.
Corpo do artigo
A arguida, Suzana Barbosa de Sousa, foi acusada de 34 crimes de peculato, 18 de falsificação de documento agravado e um de furto. Exerceu funções entre 2008 e 2018, sendo suspeita de ter enganado 52 clientes, 34 dos quais reclamam 81.733 euros de indemnização.
