"Estou preso por defender os interesses do município", garante ex-vice de Gaia
Ex-vice da Câmara de Gaia, Patrocínio Azevedo, atualmente em prisão preventiva, negou acusações de corrupção e garantiu aos juízes do Tribunal da cidade que localização da construção do projeto do centro de congresso, sob suspeita, foi escolhida pelo atual presidente, Eduardo Vítor Rodrigues.
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Após 20 meses de silêncio por estar em prisão preventiva, Patrocínio Azevedo, ex-vice-presidente da Câmara de Gaia, garantiu ontem aos juízes do tribunal da cidade nunca ter participado num "pacto secreto e corruptivo", destinado a facilitar os empreendimentos sob suspeita na Operação Babel. Assegurou que nada teve a ver com a escolha da localização do projeto do centro de congresso, que, garantiu, foi da responsabilidade do presidente, Eduardo Vítor Rodrigues.
"Estou preso por defender os interesses do município", assegurou Patrocínio que está acusado de ter conjugado esforços, com outros 15 arguidos, para viciar as normas de licenciamento urbanístico, a troco de vantagens pecuniárias que, segundo o Ministério Público, atingiram centenas de milhares de euros.