Estudante suspeito de instigar massacres tem "gosto mórbido pela violência e pelo sangue"
Extremista, sádico, antissocial adepto do nazismo com um gosto mórbido pela violência e pelo sangue. É assim que as autoridades caracterizam o estudante português de 17 anos, natural do Porto e a residir em Santa Maria da Feira, que ficou preso preventivamente por suspeita de instigar massacres em escolas brasileiras.
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Com “uma enorme capacidade de liderança”, o jovem tinha um único propósito: “radicalizar”. E isso implicava influenciar outros adolescentes de nacionalidade brasileira a cometer crimes de ódio. Aproveitando-se do “anonimato das redes”, o estudante criou e geriu uma comunidade na plataforma Discord, onde se juntaram outros menores que partilhavam os mesmos ideais e que pretendiam cometer atos iguais.
Um ataque em outubro do ano passado na Escola Estadual de Sapopemba, em São Paulo, que matou Giovanna Bezerra, de 17 anos, e feriu mais três alunos, conferiu-lhe estatuto de vedeta. E outros iam seguir-se, se não fosse a intervenção das polícias dos dois países.