Ex-diretor do Museu da Presidência pode livrar-se da cadeia se pagar indemnização
O Ministério Público pediu a condenação do ex-diretor do Museu da Presidência, Diogo Gaspar, mas admite que a pena seja suspensa se o arguido pagar o valor pedido em indemnização pela Secretaria Geral da Presidência da República, 40 mil euros.
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As alegações do processo "Operação Cavaleiro", decorrem esta segunda-feira no Tribunal de Lisboa. Em casa de Diogo Gaspar e de amigos foram apreendidos pela PJ, em 2016, alguns artefactos que pertenceriam ao Museu da Presidência.
O ex-diretor do Museu da Presidência Diogo Gaspar negou ter elaborado um plano com o arguido José Dias para obterem benefícios financeiros através de uma exposição dos presépios da antiga primeira-dama Maria Cavaco Silva.
Diogo Gaspar, José Dias, Paulo Duarte e Vítor Santos respondem por um total de 42 crimes de abuso de poder, participação económica em negócio, tráfico de influências, falsificação de documentos, peculato e branqueamento de capitais. Aos três outros arguidos, o MP pediu a condenação, não a pena efetiva mas suspensa.