O ex-diretor do Museu da Presidência da República, Diogo Gaspar, vai ser julgado por, segundo o Ministério Público (MP) , ter entre 2004 e 2016, utilizado a sua posição para obter vantagens patrimoniais e não patrimoniais indevidas, confirmou esta quarta-feira o Tribunal de Instrução Criminal de Lisboa.
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Diogo Gaspar está acusado de 42 crimes de abuso de poder, participação económica em negócio, falsificação de documento, peculato, tráfico de influência e branqueamento de capitais.
Esta quarta-feira, a juíza Maria Antónia Andrade admitiu que, em julgamento, o arguido possa vir a ser condenado por um menor número de crimes, mas considerou que existem indícios suficientes para confirmar a acusação do MP na íntegra, impossibilitando a existência de qualquer recurso.
Além do ex-diretor do Museu da Presidência da República, detido em 2016, o processo conta com outros três arguidos, entre os quais Paulo Duarte, responsável pela loja do Palácio da Cidadela, em Cascais, à data dos factos. Vão todos a julgamento.