Ex-dirigentes da Obra Diocesana do Porto julgados por burlar Segurança Social
Os ex-dirigentes e funcionários da Obra Diocesana do Porto acusados de terem criado um esquema para burlar a Segurança Social em mais de 3,3 milhões de euros, entre 2009 e 2015, começam esta terça-feira a ser julgados no Tribunal de São João Novo.
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Os arguidos terão falseado as listagens de utentes, usando pessoas já falecidas, para aumentarem artificialmente o número de pessoas ao seu cuidado e obterem mais financiamento da SS.
De acordo com a acusação, validada há poucos dias por uma juíza de instrução criminal, foi o então presidente da Instituição Particular de Solidariedade Social (IPSS), Américo Ribeiro, hoje com 70 anos, quem arquitetou o plano. Contou com a colaboração do tesoureiro, de dois vogais, de uma diretora de serviço e de dois funcionários.