Ex-dirigentes do Clube de Montanhismo acusados de desviar mais de 500 mil euros

Parque de campismo está situado na freguesia de Árvore, em Vila do Conde
Foto: Carlos Carneiro
Três antigos dirigentes do Clube Nacional de Montanhismo (CNM), instituição de utilidade pública, dona do parque de campismo de Árvore, Vila do Conde, foram, no dia 4 deste mês, acusados de peculato pelo Ministério Público (MP) do Porto. Ao longo de quatro anos, ter-se-ão apropriado de mais de 510 mil euros em alegadas despesas de alimentação, representação e deslocação, e em empréstimos e compras de material eletrónico e de construção para benefício próprio, aponta a acusação. Um quarto arguido faleceu e não vai ser julgado.
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Os factos ocorreram entre 2016 e 2020. Segundo o MP, após terem sido eleitos para a direção, o presidente, Jorge Oliveira, 67 anos, o vice, Mário Santos, com 59, e um vogal, Arnaldo Fonseca, de 82 anos, com a colaboração do tesoureiro, Raul Ferreira, entretanto falecido, terão acordado gerir o património do clube em benefício pessoal.


