
Grupo de supermercados denunciou suspeitas às autoridades
Foto: Arquivo
Altos quadros do Grupo Jerónimo Martins terão favorecido quatro empresas que lhes pagavam luvas para obter contratos milionários de fornecimento.
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Quatro gestores de compras do Pingo Doce, entretanto suspensos pelo Grupo Jerónimo Martins (JMR), foram acusados pelo Ministério Público (MP) de Loures de crimes de corrupção no setor privado, branqueamento de capitais. Os gestores de topo terão recebido luvas milionárias de empresas fornecedoras dos supermercados para lhes dar preferência nos contratos com o Pingo Doce. O MP, que entre os antigos gestores, familiares destes e fornecedores, acusou 11 pessoas e quatro empresas, reclama um total de 1,5 milhões de euros da alegada vantagem criminosa. O caso nasceu de uma queixa do JMR.

