A Associação Nacional de Deficiências Mentais e Raras - Raríssimas foi alvo de uma ação de execução por parte da antiga presidente, Paula Brito e Costa, e poderá ter as suas contas penhoradas. Em causa está o não pagamento de 37 mil euros à ex-dirigente.
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A história que levou a esta ação executiva - noticiada pelo jornal "Público" e confirmada pelo JN - começou em 2017, quando Paula Brito e Costa foi afastada da associação, por suspeitas de que teria gasto em proveito próprio 380 mil euros da Raríssimas. As denúncias então feitas foram investigadas e, em fevereiro deste ano, o Ministério Público acusou a antiga responsável de um crime de falsificação de documentos e outro de abuso de confiança, mas considerando que apenas se teria apropriado de 102 mil euros. Este caso deve começar a ser julgado em novembro.
Dois anos depois, Paula Brito e Costa tentou impugnar o seu despedimento da associação e a devolução dos 380 mil euros que lhe eram exigidos pela associação. Na segunda sessão do respetivo julgamento, as partes acordaram que Paula Brito e Costa não seria reintegrada , mas receberia da Raríssimas 74 mil euros, em prestações, a partir de janeiro de 2022 e ao longo de dois anos.
Mas, de acordo com o "Publico", as dificuldades económicas da associação levaram à interrupção dos pagamentos em fevereiro último, com Paulo Brito e Costa a avançar então com uma ação exectiva, distribuída no Tribunal de Loures, no passado dia 5 de setembro, que poderá levará à penhora de contas da Raríssimas.