O ex-secretário de Estado, Marco Capitão Ferreira, que se demitiu do Governo no início de julho, na sequência da sua constituição como arguido na Operação “Tempestade Perfeita”, continua a ser investigado pelas autoridades.
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O seu nome não aparece na acusação conhecida ontem e que envolve o ex-diretor dos Recursos da Defesa, mas o JN sabe que, pelos elementos de prova já reunidos, tudo indica que Capitão Ferreira irá ser acusado a breve trecho.
Em causa estão crimes de corrupção e participação económica em negócio.
São dois contratos de prestação de serviços de assessoria que nunca terão sido executados, mas que permitiram ao ex-secretário de Estado da Defesa Marco Capitão Ferreira lucrar dezenas de milhares de euros, entre 2019 e 2021, quando ainda não tinha entrado para o Governo.
Um dos contratos sob suspeita foi assinado, em 2019, entre Capitão Ferreira, enquanto jurisconsulto, e Alberto Coelho. O valor era de 61 500 euros e a suposta assessoria durou apenas uma semana.