Ministério Público acredita que Patrocínio Azevedo recebeu cerca de 125 mil euros para facilitar projetos imobiliários milionários.
Corpo do artigo
O ex-vice-presidente da Câmara Municipal de Gaia Patrocínio Azevedo, atualmente em prisão preventiva, foi anteontem acusado de corrupção pelo Departamento de Investigação e Ação Penal (DIAP) Regional do Porto. Também os empresários Paulo Malafaia e Elad Dror, ex-CEO do grupo Fortera, assim como o advogado João Lopes, irão responder no processo conhecido como a Operação Babel, que versa sobre crimes de corrupção, recebimento ou oferta indevidos de vantagem, prevaricação e abuso de poder, com licenciamentos urbanísticos como pano de fundo.
A investigação da Polícia Judiciária do Porto acredita que Patrocínio Azevedo, então responsável pelo pelouro do urbanismo e do licenciamento urbanístico, recebeu cerca de 125 mil euros para agilizar e beneficiar os empreendimentos do grupo Fortera, em Gaia. Em causa estão o projeto Skyline/Centro Cultural e de Congressos (que ia ser uma das maiores torres do país), o Hotel Azul e ainda o Riverside.