Exclusão de MEO e NOS põe em risco concurso para plataforma das "bodycams"
A MEO e a NOS foram excluídas do concurso para aquisição da plataforma que há de armazenar as imagens recolhidas pelas futuras bodycams da GNR e PSP, mas também pelos atuais sistemas de videoviligância. O júri diz que a MEO não cumpriu os requisitos exigidos, enquanto a NOS não prestou informação técnica fundamental.
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Tal como o JN antecipou na passada sexta-feira, o concurso deverá voltar à estaca zero e atrasar ainda mais a distribuição das câmaras corporais pelas forças de segurança.
Estas câmaras, segundo tinha anunciado o ministro da Administração Interna, José Luís Carneiro, começariam a equipar os polícias este mês de novembro, mas o prazo jamais será cumprido. Por um lado, ainda não foi comprada nenhuma das dez mil bodycams que o Governo queria distribuir até 2026. Por outro, o concurso para a aquisição da denominada Plataforma Unificada de Segurança dos Sistemas de Videovigilância ficou sem concorrentes, depois de, nesta segunda-feira, o júri ter excluído a MEO e a NOS.