Um homem com 61 anos de idade, detido recentemente na Suíça, foi extraditado para Portugal. Em 2004 e 2005, comprou pelo menos 14 viaturas topo de gama com recurso a cheque contrafeitos. Vai agora cumprir uma pena de 12 anos de prisão.
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Segundo um comunicado da PJ, o cidadão português fora condenado por 25 crimes de burla qualificada e três crimes de falsificação ou contrafação de documento. O suspeito falsificava cheques visados de um banco, supostamente titulados por "duas empresa altamente credíveis", uma do ramo famacêutico e outra dos seguros.
Depois, recorrendo aos classificados de jornais, em concreto as promoções de venda de veículos por particulares, selecionava as vítimas que teriam o perfil mais adequado ao logro. Através de um contacto telefónico, o homem transmitia uma imagem de credibilidade e marcava um encontro com o vendedor para concretizar a compra das viaturas. As vítimas recebiam como forma de pagamento os cheques contrafeitos com o valor da venda.
Na altura dos factos, a investigação apurou que o cidadão atuou em coautoria com outro cidadão e com a cumplicidade de dois outros indivíduos, tendo-se identificado a aquisição fraudulenta de 14 viaturas topo de gama, recuperadas na região do Grande Porto e entregues aos ofendidos.
A PJ deslocou-se à Suíça, onde o detido lhe foi entregue pelas autoridades helvéticas, tendo procedido à entrega do mesmo, nos Serviços Prisionais, para cumprimento de pena de 12 anos de prisão efetiva, em que foi condenado.