O Ministério Público, através do DIAP do Porto, acusou três arguidos imputando-lhes a autoria de um crime de contrafacção, imitação e uso ilegal de marca e outros sete dos arguidos da prática do mesmo crime, mas em co-autoria.
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Em causa está o fabrico e venda de sapatilhas produzidas e armazenadas em diversas fábricas, instalações industriais, pavilhões e anexos de residências, em Guimarães e Felgueiras.
Em comunicado, a Procuradoria-Geral Distrital do Porto refere que a prática criminosa ocorreu desde junho de 2022, relativamente a duas das arguidas, e desde o mês de março de 2018, em relação aos restantes oito.
Na sequência das buscas realizadas, foi apreendido diverso calçado contrafeito, componentes e máquinas utilizadas na respectiva produção. Foi ainda apreendida a quantia, em numerário, de aproximadamente 300 mil euros, produto obtido com a venda dos artigos contrafeitos que o MP requereu que se declarasse perdido a favor do Estado.