Câmara de Braga e gestora de condomínios sentam-se no banco dos réus dez anos após queda de muro matar três estudantes da Universidade do Minho.
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As famílias dos três alunos da Universidade do Minho que morreram soterrados por um muro que ruiu em Gualtar, em abril de 2014, pedem no Tribunal Administrativo de Braga 450 mil euros de indemnização ao município local e à empresa JM - Gestão de Condomínios, Lda. Cada família reclama 150 mil, a título de dano por morte e de danos não patrimoniais.
O arranque do julgamento estava marcado para ontem, mas foi adiado, dado que algumas testemunhas não foram notificadas. A Câmara rejeita indemnizar e diz que não teve qualquer responsabilidade na queda da caixa de correio, em betão, que está na origem do acidente. Este ocorreu a 23 de abril de 2014, quando, no âmbito de uma ação de praxe, quatro alunos da Universidade do Minho subiram a uma estrutura - uma caixa de correio em betão, exterior a um prédio - que acabou por ruir, matando três outros estudantes que estavam na base.