Ex-diretor técnico de farmácia garante que foi prejudicado por "erros judiciários grosseiros e inadmissíveis", que culminaram numa "acusação injustificada, infundada e falsa".
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Um ex-diretor técnico de uma farmácia de Amares exige uma indemnização de 1,5 milhões ao Estado, alegando que, na sequência de uma investigação "mal feita" pela Polícia Judiciária (PJ), foi acusado de, através de falsidade informática, burlar o Sistema Nacional de Saúde (SNS). Horácio Antunes sustenta que, apesar de ter sido absolvido no julgamento, que terminou em junho de 2023, foi deserdado pelo pai, cortou relações com a família e está desempregado.
"Fui o bode expiatório. Nunca deveria ter sido arguido, acusado e, muito menos, julgado, com provas habilidosas e com falsas testemunhas", queixa-se, ao JN. "Revoltado", defende que foi prejudicado por "erros judiciários grosseiros e inadmissíveis" e critica a investigação, de 2017 a 2021, que culminou numa "acusação injustificada, infundada e falsa".