O homem que atacou, com um copo partido, um militar da GNR, no interior de uma discoteca de Tomar, ficou sujeito apenas a termo de identidade e residência após ter sido interrogado pelo juiz de instrução criminal. A medida de coação foi decretada ontem, no Tribunal de Santarém, e permitiu, de imediato, que o feirante, com 41 anos, fosse libertado sem ter que se apresentar regularmente às autoridades policiais.
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Tal como o JN noticiou, o homem agora libertado estava, na madrugada de sábado, na discoteca, na companhia de, pelo menos, três amigos. No mesmo estabelecimento de diversão noturna divertia-se um grupo de militares da GNR em gozo de folga.
Às primeiras horas da noite, o suspeito foi ao encontro de uma guarda e provocou-a. Mesmo sabendo que se tratava de uma militar, também lhe apertou o pescoço, agressão que foi vista por um colega. Este foi em seu socorro, mas seria atingido com um copo partido em várias zonas da cara e do pescoço.
Escondido em Aveiro
Com 28 anos, a vítima foi assistida pelos restantes militares que se encontravam na discoteca antes de ser transportada ao hospital. Entre a confusão instalada, o agressor e os amigos fugiram do local e o principal suspeito de ter cortado a cara do guarda rumou a Aveiro, onde se refugiou em casa de familiares. Aí se manteve escondido até, já na manhã de segunda-feira, se ter entregado na Polícia Judiciária de Aveiro.
Os inspetores não acreditam que o ataque aos guardas tenha sido uma vingança motivada por episódios anteriores, mas estão a tratar o caso como uma tentativa de homicídio.
Não é a primeira vez que o detido está envolvido num crime com esta gravidade, uma vez que também foi investigado pela morte de um homem.