Fernando Madureira alvo de processo disciplinar poderá ser expulso de sócio do F. C. Porto
A Direção do F. C. Porto anunciou, nesta quinta-feira, que vai participar ao Conselho Fiscal e Disciplinar o teor da acusação referente à “Operação Pretoriano”, para que sejam instaurados processos disciplinares aos sócios que estão entre os acusados.
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Em última instância, esta medida poderá culminar com a expulsão de associado de Fernando Madureira, ex-presidente da claque Super Dragões, conhecido por "Macado".
Em comunicado, a direção liderada por André Villas-Boas referiu que, “na sequência das notícias que dão nota de que foi proferido despacho de acusação pelo Ministério Público”, no âmbito da designada “Operação Pretoriano”, “ irá proceder à participação formal junto do Conselho Fiscal e Disciplinar relativamente a todos os seus associados acusados”.
A estrutura diretiva do clube explica que esta participação visa a “instauração, instrução e decisão de competentes processos disciplinares”.
“Pretende a Direção do F. C. do Porto que nestes processos sejam apuradas as devidas responsabilidades dos associados em questão e aplicadas as sanções disciplinares previstas nos estatutos do clube que se vierem a revelar apropriadas, tendo em conta a gravidade dos incidentes e comportamentos em causa”, justifica.
Nove dos acusados são sócios
O JN apurou que os estatutos do clube preveem quatro cenários para este tipo de casos. A suspensão ou a expulsão dos sócios envolvidos em acontecimentos semelhantes são os desfechos mais prováveis para o caso concreto. As restantes opções são a advertência e a repreensão registada.
Dos 12 acusados, são associados do clube Fernando Madureira, a esposa Sandra Madureira, Vítor Silva, conhecido por “Catão”, Vítor Oliveira e o filho Vítor Bruno Oliveira, ambos designados por “Aleixo” e o antigo oficial de ligação aos adeptos Fernando Saul. São também sócios José Pereira, José Dias e Carlos Nunes, de apelido “Jamaica”.