Fernando Madureira: De “Macaco” da Ribeira a líder de claque e mestre em Gestão
Com 48 anos, o líder dos “Super Dragões” ultrapassou uma infância com dificuldades e tornou-se uma das figuras mais mediáticas do F. C. Porto e do futebol português. Por bons e maus motivos.
Corpo do artigo
A detenção de Fernando Madureira, esta quarta-feira, na sequência de buscas no Grande Porto a casas de membros dos Super Dragões, é o último episódio da desenfreada vida do líder da claque portista, tornado figura de grande mediatismo nos últimos anos e, porventura, o adepto mais conhecido e reconhecido do futebol português, principalmente pela ligação ao F. C. Porto, mas também por estar ligado ao Canelas 2010, clube de Gaia do qual chegou a ser presidente e que atualmente compete na Liga 3. Quando ele lá chegou, em 2012, ainda como jogador, os gaienses competiam na 2.ª Divisão da AF Porto, seguindo-se subidas de divisão consecutivas embora manchadas por episódios de violência.
Da infância passada na Ribeira portuense ficaram-lhe várias marcas. Desde logo, a alcunha que nunca mais o largou. “Macaco” ficou para sempre, ao ponto de, lá mais para a frente, se ter tornado muito mais identitário do que o nome próprio: Fernandos Madureiras há muitos, Macaco só há um. Mais tarde, tornar-se-ia o “Macaco líder”.