Em declarações ao jornal Extra, que confirmou ao JN, Olímpia de Menezes, apontou o ex-deputado como o destinatário de milhões de euros transferidos por Rosalina Cardoso Ribeiro, de quem era advogado, de contas na Suíça, no ano de 2001, um ano depois da morte de Lúcio Thomé Feteira.
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Tal como o JN já tinha referido ontem, este quase seis milhões de euros que passaram por uma conta do advogado, serão apenas uma parte do total movimentado por Rosalina de contas no estrangeiro e em Portugal. Fonte ligada ao processo quantifica esse valor em cerca de 26 milhões de euros, parte dos quais estarão numa conta sem nome num paraíso fiscal.
O destino do dinheiro não foi ainda explicado por Duarte Lima às autoridades brasileiras, que já deram início ao processo que poderá culminar com a abertura de um inquérito no nosso país para a investigação do mesmo caso, mediante a extracção de certidão.
Duarte Lima foi a última pessoa conhecida a ver Rosalina Cardoso com vida, a 7 de Dezembro do ano passado, tendo-se encontrado com ela a seu pedido, junto ao seu apartamento na praia do Flamengo, no Rio de Janeiro. Segundo o que disse por escrito à polícia brasileira, levou a sua cliente até um bar e depois, a seu pedido, transportou-a de carro para um encontro, a 90 quilómetros de distância. Deixou-a no destino às 22 horas. A hora estimada do brutal assassinato é 22.15 horas. Quanto às razões do encontro, Duarte Lima recusou explicá-las invocando sigilo profissional.