Um homem foi acusado pelo Ministério Público de Lisboa pelo crime de danificação ou subtração de documento e notação técnica. Pediu para consultar um processo no qual era arguido e roubou um CD que o incriminava.
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O suspeito fora constituído arguido num processo em que estava acusado de um crime de dano. Teria desferido um murro e dois pontapés no vidro de uma porta de uma agência bancária em Lisboa, partindo-o.
Na qualidade de arguido naquele processo, dirigiu-se ao Departamento de Investigação e Ação Penal (DIAP) de Lisboa e solicitou a consulta dos autos. Foi-lhe assim entregue o processo físico para a referida consulta.
Roubou CD com imagens de videovigilância
O arguido rasgou um envelope e retirou um CD que continha as imagens de videovigilância que eram meio de prova do mencionado inquérito e nas quais era visível o próprio a pontapear uma porta de vidro. Na posse do CD, abandonou as instalações do DIAP, não tendo devolvido o mesmo.
Segundo a acusação, o arguido atuou com o objetivo de impedir que tais imagens fossem visualizadas, para assim se eximir à responsabilidade penal pelos factos que praticara. Esta tarde, a Procuradoria-Geral Regional de Lisboa anunciou que foi acusado pela prática de um crime de danificação ou subtração de documento e notação técnica.