O Departamento de Investigação e Ação Penal Regional do Porto acaba de deduzir acusação contra Francisco J. Marques pela prática de dois crimes de violência doméstica agravados contra a sua ex-companheira e a filha de ambos. Ao JN, o diretor de comunicação do F. C. Porto diz que vai requerer a abertura de instrução.
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Em causa estão, designadamente, alegados insultos da parte de Francisco J. Marques. Reportando-se à vítima menor de idade, com sete anos, à data dos factos, a acusação do Ministério Público conclui que o arguido agiu “com a intenção de humilhar, intimidar e importunar a menor ofendida (...), submetendo-a a maus tratos psíquicos, bem como a submetendo aos episódios de maus tratos psíquicos que perpetrou na pessoa da mãe desta”. A investigação do caso foi desencadeada, em janeiro de 2022, por uma queixa da ex-companheira - de quem o arguido já estava separado - que foi encaminhada para o Gabinete de Atendimento e Informação à Vítima da PSP do Porto.
Dois meses depois, como noticiou então o JN, a PSP executou um mandado judicial e deteve o diretor de comunicação dos portistas, conduzindo-o ao tribunal para o mesmo ser ouvido em primeiro interrogatório. O suspeito acabou por ser libertado, mas sujeito a termo de identidade e residência e proibido de contactar com a ex-companheira e a filha de ambos, por qualquer forma e em qualquer lugar, e de se aproximar da residência das mesmas.