"Freiras" e padre absolvidos de escravidão e condenados por maus-tratos
O Tribunal da Relação de Guimarães absolveu as três “freiras” e o padre da Fraternidade Cristo Jovem, de Requião, Famalicão, dos crimes de escravidão sobre nove “noviças” a que tinham sido condenados. Na resposta a um recurso da defesa considerou que este crime não foi provado, mas condenou-os por maus tratos.
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As “freiras” e o padre tinham sido condenados em 2022 por crimes de escravidão a penas de prisão entre os 12 e os 17 anos e o Centro Social de Apoio e Orientação da Juventude (instituição que tutela o a Fraternidade) ao pagamento de 400 mil euros de pena de multa. A Relação de Guimarães absolveu a instituição desse pagamento.
Na resposta ao recurso da defesa dos arguidos, a Relação condenou duas das irmãs, Arminda e Isabel, e o padre Joaquim Milheiro a cinco e quatro anos e nove meses de prisão suspensa, por três crimes de maus tratos em coautoria, perpetrados sobre três “noviças” que à data dos factos eram menores. A “irmã” Joaquina foi absolvida.