Unidade da PJ faz trabalho de sapa para “caçar” criminosos que procuram conforto da família e do sol.
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As investigações da UIC - Unidade de Informação Criminal, esclarece o seu diretor, começam, “na maioria das vezes, após a emissão de um mandado de detenção internacional”. “Mas há casos, mais graves, que se iniciam antes, com contacto direto de uma autoridade estrangeira a pedir colaboração”, acrescenta José Leal.
Numa ou noutra situação, a primeira tarefa dos inspetores é quase sempre a mesma: pesquisar na base de dados da PJ e em fontes abertas tudo o que haja sobre o foragido. As redes sociais do alvo, mas também a dos seus familiares e amigos, assumem, neste ponto, uma importância considerável, mas que tem de ser complementada com ações no terreno. “Perde-se muito tempo com vigilâncias e seguimentos. É preciso muita resiliência”, garante Fernando Santos, chefe das brigadas da UIC.