Funcionária da Casa Pia acusada de ficar com 11 mil euros de rendas pagas à instituição
Uma funcionária da Casa Pia de Lisboa foi acusada pelo Ministério Público de peculato e falsidade informática, por se ter alegadamente apropriado, entre julho e novembro de 2022, de mais de 11 mil euros de rendas pagas àquele instituto público. A suspeita era, à data, tesoureira da instituição.
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Em comunicado, a Procuradoria da República da Comarca de Lisboa adianta, esta quarta-feira, que a arguida "recebia em numerário, de outro funcionário, o valor das rendas por este cobradas a inquilinos de imóveis" da Casa Pia de Lisboa. As quantias deveriam ser depois depositadas em contas bancárias do instituto público, o que a tesoureira não terá chegado a fazer, guardando para si um total de mais de 11 mil euros.
"Para não ser descoberta e para que fossem emitidos os recibos de renda aos inquilinos, [a tesoureira] registava nos sistemas informáticos que os valores em causa tinham sido depositados na conta bancária titulada pela instituição", acrescenta a Procuradoria da Comarca de Lisboa. Na realidade, ter-se-á apropriado de mais de 11 mil euros.
O caso foi detetado numa auditoria interna da Casa Pia de Lisboa e comunicado pelo instituto público ao Ministério Público da capital.
A nota não esclarece se a mulher é, atualmente, funcionária da instituição.