Três homens, com idades entre os 28 e os 48 anos, foram detidos por furto de cobre de postes de comunicações. A investigação da GNR de Aljustrel começou há cerca de um ano.
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Os três suspeitos foram detidos em flagrante no concelho de Ourique, tendo a GNR apreendido 1200 quilos de fio de cobre, cujo valor ronda os 5500 euros, tendo também sido confiscada uma viatura ligeira de mercadorias, um machado, uma tesoura de corte, um par de estribos de madeira para escalar postes e um valor superior a 41 euros em numerário. No material apreendido aos três indivíduos constam ainda um telemóvel, duas mochilas e diversas lâminas de corte.
Das diligências levadas a cabo ao longo de quase um ano, os militares da GNR reuniram provas da atuação do trio em diversos pontos do distrito, que foi surpreendido em flagrante na passada sexta-feira. Presentes a primeiro interrogatório judicial na passada segunda-feira a um juiz do Tribunal de Beja, foi aplicada a medida de coação mais gravosa, pelo que os três arguidos vão aguardar julgamento em prisão preventiva no Estabelecimento Prisional de Beja.
Gangue romeno do cobre condenado. Furtaram mais de 400 mil euros
No passado dia 10 de março, um Coletivo de Juízes do Tribunal de Beja condenou a oito anos de prisão Sorin Dudea, um cidadão romeno, de 47 anos, apontado como o líder do “Gangue do Cobre”, pela prática de quatro crimes de furto, três qualificados e um simples.
Dos outros quatro arguidos do grupo, todos de nacionalidade romena e em fuga à justiça portuguesa, três foram condenados a penas efetivas de prisão e o quarto, por falta de notificação judicial, vai ser julgado num processo autónomo.
Bogdan Dudea, de 41 anos, e Ali Dinu, de 35 anos, foram ambos condenados a cinco anos de prisão, pela prática de um crime de furto qualificado e um simples, enquanto Angel Sabin, de 37 anos, viu ser-lhe aplicada a pena de quatro anos de prisão, por um crime de furto qualificado.
O gangue instalou-se em Ferreira do Alentejo e durante o primeiro semestre de 2024 furtou centenas de metros de cabo de cobre. Com o crime lucraram mais de 400 mil euros.
A investigação deste caso esteve também a cargo de militares do Núcleo de Investigação Criminal (NIC) da GNR de Aljustrel.