Furtaram ouro e roupa, mas também picanha e camarão em mais de 100 assaltos
Durante um ano, 12 mulheres e homens assaltaram mais de uma centena de habitações, lojas de centros comerciais e hipermercados.
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Atuando em diferentes localidades, arrombavam residências, escondiam roupa, calçado ou eletrodomésticos em sacos forrados a alumínio e fita adesiva e ocultavam caixas de picanha, camarão e bacalhau no corpo para iludir os sistemas de alarme. O ouro furtado era trocado por dinheiro em casas de penhor e crédito, o vestuário despachado para um casal de recetadores e a maioria dos bens alimentares vendidos a um restaurante de Penafiel. Os assaltantes, alguns com ligações familiares, foram detidos, em maio, numa operação de grande envergadura da GNR e já estão acusados de crimes de furto, recetação e auxílio material.
Em maio do ano passado, sete homens começaram em Vouzela uma ronda de assaltos a residências, sempre com o mesmo método. Estacionavam o carro, um deles permanecia de vigia ao volante e os restantes invadiam a moradia, após confirmarem que esta estava vazia. Depois, partiam vidros, arrombavam janelas e portas ou trepavam varandas para furtar dinheiro e objetos de valor. No primeiro assalto, furtaram 3500 euros e várias peças de ouro, mas no último também levaram candeeiros de mesa, perfumes e óculos de sol.