Número de crimes atingiu pico em 2021, mas desde então teve queda acentuada. Pressão policial sobre as sucatas que compravam material roubado explica quase tudo.
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O furto de catalisadores foi o crime da moda entre 2021 e 2022, mas uma apertada fiscalização às sucatas que, no mercado negro, compravam o material retirado à força dos automóveis reduziu quase à insignificância este fenómeno criminal. A descida foi tão acentuada que, este ano, foram furtados quase tantos catalisadores como aqueles que Vítor Macedo, o “Rei dos Catalisadores”, subtraiu enquanto não ficou preso.
Os números da GNR são expressivos. Em 2020, esta força de segurança registou 173 furtos de catalisadores em todo o país. No ano seguinte, o número de casos “explodiu” para 2035 e o ano de 2022 ainda foi de muitos furtos (1876), mas já marcado pelo declínio do fenómeno. Entre janeiro e outubro deste ano, a GNR só registou 282 casos.