Cafés, pastelarias, restaurantes, quiosques, postos de abastecimento de combustível, residências, stands de automóveis, agências da Santa Casa da Misericórdia, oficinas de mecânica, armazéns de tabaco e minimercados.
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Estes foram os alvos de um grupo de 36 indivíduos, a maioria de Valongo e Gondomar, a quem o Ministério Público (MP) imputa um total de 139 assaltos, em dois anos, em que foram furtados 881 mil euros em tabaco, ouro, dinheiro, viaturas e outros bens.
O grupo, desmantelado pelo Núcleo de Investigação Criminal da GNR de Vila Nova de Gaia após meses de investigações, vigilâncias e escutas telefónicas, foi agora acusado pelo Ministério Público de crimes de furto, recetação, posse de arma ilegal e falsificação de documentos e tráfico. Onze dos arguidos estão em prisão preventiva.
Entre dezembro de 2017 e novembro do ano passado, o grupo funcionava com diferentes células mas, de acordo com o MP, como uma rede organizada e hierarquizada, perpetrou assaltos em 46 concelhos do Norte, num triângulo geográfico entre Viana do Castelo, Carrazeda de Ansiães e Anadia e com epicentro no Grande Porto.