Em apenas três meses, um gangue de ladrões romenos fez 35 assaltos, tendo lucrado mais de 250 mil euros. Segundo o Ministério Público, o grupo atavaca empresas de média e grande dimensão, para furtar cobre, máquinas industriais e outros artigos informáticos ou eletrónicos, principalmente nos distritos de Porto e Viseu.
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Em meados de janeiro de 2019, os seis arguidos mudaram-se de Espanha, onde residiam, para a zona de Adoufe, Vila Real. Arrendaram três residências e um armazém para albergar todo o material que planeavam furtar de instalações empresariais e estaleiros. Segundo a acusação do Ministério Público de Penafiel, o grupo atacava sempre à noite, demonstrando "grande organização, método e profissionalismo".
De janeiro a abril fizeram, pelo menos, 35 furtos qualificados, um dos quais na forma tentada. Foram ainda todos acusados de um crime de associação criminosa, um crime de furto simples e um crime de ano.
Compraram carros, telemóveis e iam jogar ao casino
A Procuradoria Distrital do Porto, refere que graças à atividade criminosa, os arguidos "alcançam elevados proventos económicos, não lhes sendo conhecida qualquer atividade remunerada, com isso conseguido adquirir diversos veículos que utilizaram na atividade delituosa, arrendar casas e sustentar a própria família, bem como gastá-lo na aquisição de telemóveis ou gastando-o em atividades de lazer como em jogo de casino".
O Ministério Público estima que com estes 35 furtos terão conseguido arrecadar 257 196, 26 euros, quantia que pretende ver perdida a favor do Estado.
Dois dos arguidos estão em prisão preventiva e um terceiro encontra-se preso em cumprimento de pena à ordem de outro processo. Relativamente a um outro arguido está a decorrer o processo de entrega pelas autoridades britânicas. Os restantes dois arguidos ainda se encontram a monte.