Ministério Público arquivou suspeitas contra irmãos que tinham contrato de "trabalhadores domésticos" com internacional português.
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Acompanhavam Cristiano Ronaldo nas suas deslocações e estavam encarregados de marcar hotéis, restaurantes e viagens, bem como alugar carros ou efetuar pagamentos de serviços e a empregados. Dois irmãos gémeos, que integram o Corpo de Segurança Pessoal (CSP) da PSP, foram, em 2021, denunciados à Polícia porque estariam a fazer segurança privada ilegal em Portugal. Três anos depois, o Ministério Público (MP) arquivou o inquérito, após ter concluído que os dois polícias eram apenas assistentes pessoais do jogador de futebol.
Ronaldo conheceu Sérgio e Jorge Ramalheiro quando a unidade de elite da PSP a que pertencem acompanhava a Seleção Nacional de Futebol. O jogador tinha gostado da personalidade e da forma de atuar dos irmãos e resolveu apresentar-lhes uma proposta de trabalho. Os dois aceitaram o convite e começaram, em dezembro de 2020, as suas funções como assistentes pessoais do craque, enquanto gozavam de uma licença sem vencimento de longa duração da PSP.