A ministra da Administração Interna, Margarida Blasco, aplicou a pena disciplinar de separação de serviço ao militar da GNR João Lopes condenado a oito anos e sete meses de prisão por crimes contra imigrantes no concelho de Odemira.
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O despacho data de 7 de agosto, mas a sua divulgação só aconteceu esta terça-feira em Diário da República. Em agosto, o JN tinha noticiado que Rúben Candeias, um dos militares da GNR de Vila Nova de Milfontes condenado a pena de prisão de oito anos e oito meses por agressões a imigrantes, tinha sido o único a ser afastado da instituição.
Além de Rúben Cadeias e João Lopes, um terceiro militar da GNR, Nélson Lima, foi condenado no mesmo processo, numa pena de quatro anos e dois meses de prisão, com execução suspensa durante cinco anos. Quanto a este militar, não foi possível apurar o desfecho, se o houve já, do respetivo processo disciplinar.
Estes três homens também foram julgados num segundo processo, que envolveu outros quatro militares da GNR, igualmente por sequestro e agressões a imigrantes indostânicos. Neste processo-crime, os arguidos foram sentenciados com penas de prisão, suspensas na sua execução. No plano disciplinar, foram condenados em penas de suspensão até 240 dias.