GNR apreendeu 205 toneladas de peixe em descarregamento ilegal. Armador critica autoridades
Pescado avaliado em 1,2 milhões de euros estava guardado nos porões de navio estrangeiro atracado no porto de Aveiro. GNR alega que tripulação estava a descarregar peixe fora do horário permitido, mas fonte ligada à embarcação desmente esta versão
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Mais de 205 toneladas de peixe, no valor de 1,2 milhões de euros, foram apreendidas pela GNR, no porto de Aveiro. O bacalhau, solha, solhão, redfish e alabote estavam a ser descarregados de uma embarcação estrangeira em horário ilegal e o capitão, também com nacionalidade estrangeira, foi indiciado pelos crimes de descaminho ou destruição de objetos colocados sob o poder público e quebra de marcas e de selos. Os 13 elementos da tripulação foram identificados e o empilhador que estava a ser usado no descarregamento do pescado apreendido.
Segundo o JN apurou, o barco de grandes dimensões chegou ao porto de Aveiro, situado na Gafanha da Nazaré, na última sexta-feira. Nesse dia, parte do peixe, pescado durante a larga temporada que a embarcação passou em alto mar, foi descarregado, mas, chegada à hora limite definida para esta tarefa, os porões do navio foram selados pela Direção-Geral de Recursos Naturais, Segurança e Serviços Marítimos (DGRM).
O bacalhau, solha, solhão, redfish e alabote deviam ter permanecido intactos nos porões até à próxima segunda-feira, dia em que é permitida a retoma da atividade no porto. Contudo, logo na manhã de sábado, a tripulação da embarcação partiu os selos que mantinham os porões selados e começou a retirar parte do pescado, com recurso a um empilhador, para camiões estacionados no porto. As viaturas pertenciam a empresas que tinham contratualizado previamente a compra do pescado ao armador.
A ilegalidade foi descoberta por uma patrulha da Subdestacamento de Controlo Costeiro de Aveiro da GNR, que parou, de imediato, com as manobras de descarga não autorizadas. À chegada da Guarda, cerca de uma tonelada de pescado já estava fora dos porões. Em seguida, a DGRM, refere um comunicado da GNR, apurou "que estavam nos porões 205 toneladas de pescado de diversas espécies, que foram apreendidas, bem como um pé-de-cabra, uma chave de estrias, uma empilhadora e dois restos de selos inutilizados".
Por este motivo, o capitão do navio, de 69 anos, foi indiciado pelos crimes de descaminho ou destruição de objetos colocados sob o poder público e quebra de marcas e de selos e os factos foram remetidos para o Tribunal Judicial de Ílhavo.
Mais de 205 toneladas de peixe, no valor de 1,2 milhão de euros, foram apreendidas pela GNR, no porto de Aveiro. Segundo a Guarda, o bacalhau, solha, solhão, redfish e alabote estavam a ser descarregados de uma embarcação, com bandeira da Estónia, em horário ilegal e o capitão, também estónio, foi indiciado pelos crimes de descaminho ou destruição de objetos colocados sob o poder público e quebra de marcas e de selos. Os 13 elementos da tripulação foram identificados e o empilhador que estava a ser usado no descarregamento do pescado apreendido.
Fonte ligada à embarcação rebate esta versão e assegura que peixe apreendido servia para alimentar a tripulação e estava a ser retirado do barco devido a avaria da arca frigorífica.
O barco de grandes dimensões chegou ao porto de Aveiro, situado na Gafanha da Nazaré, na última sexta-feira. Nesse dia, parte do peixe, pescado durante a larga temporada que a embarcação passou em alto mar, foi descarregado, mas, chegada à hora limite definida para esta tarefa, os porões do navio foram selados pela Direção-Geral de Recursos Naturais, Segurança e Serviços Marítimos (DGRM).
O bacalhau, solha, solhão, redfish e alabote deviam ter permanecido intactos nos porões até à próxima segunda-feira, dia em que é permitida a retoma da atividade no porto. Contudo, logo na manhã de sábado, a tripulação da embarcação, afirma a GNR, partiu os selos que mantinham os porões selados e começou a retirar parte do pescado, com recurso a um empilhador, para as instalações de uma empresa situada nas imediações.
A ilegalidade foi descoberta por uma patrulha da Subdestacamento de Controlo Costeiro de Aveiro da GNR, que parou, de imediato, com as manobras de descarga não autorizadas. À chegada da Guarda, cerca de uma tonelada de pescado já estava fora dos porões. Em seguida, a DGRM, refere um comunicado da GNR, apurou "que estavam nos porões 205 toneladas de pescado de diversas espécies, que foram apreendidas, bem como um pé-de-cabra, uma chave de estrias, uma empilhadora e dois restos de selos inutilizados".
Por este motivo, o capitão do navio, de 69 anos, foi indiciado pelos crimes de descaminho ou destruição de objetos colocados sob o poder público e quebra de marcas e de selos e os factos foram remetidos para o Tribunal Judicial de Ílhavo.
Todavia, fonte ligada à embarcação apresenta versão diferente e assegura que o peixe que estava a ser retirado do navio não era para venda. Era sim para alimentar a tripulação durante a faina e, acrescenta entre críticas à atuação das autoridades, só estava a ser descarregado devido a uma avaria na arca frigorífica que abastece a cozinha do barco.