GNR de Santo Tirso desmantela rede que abastecia Porto e Espinho de heroína e cocaína
Os militares do Núcleo de Investigação Criminal da GNR de Santo Tirso detiveram, esta semana, cinco indivíduos que abasteciam o Porto e Espinho com grandes quantidades de heroína e cocaína. Um dos detidos é o cabecilha da rede, que há muito as autoridades tentavam apanhar.
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A operação, que foi desencadeada na noite de terça-feira, em Famalicão e no Porto, e que só terminou na manhã desta quinta-feira, permitiu desmantelar uma rede que fornecia grandes quantidades de droga aos traficantes do Bairro do Lagarteiro, no Porto, e a outros do centro de Espinho.
Na noite de terça, os militares do Núcleo de Investigação Criminal (NIC) de Santo Tirso rumaram a Famalicão, onde vivia Floriano Cardoso, de 34 anos e oriundo do Bairro do Cerco, no Porto. O cabecilha do grupo guardava droga e armas de fogo com calibre de guerra nos arrumos de uma garagem, situada no centro de Famalicão e que funcionava como entreposto da rede, onde também foi detido o seu testa de ferro, Ezequiel.
Era este quem passava a droga, na maioria vinda de Espanha, aos comparsas que actuavam no Bairro do Lagarteiro, no Porto, onde eram fabricadas as doses e feito o embalamento da droga.
Foi na garagem de uma residência junto ao Lagarteiro que os militares detiveram em flagrante os suspeitos Joel e Tiago, enquanto estes dividiam a heroína em doses e empacotavam, para depois distribuírem por outros traficantes. A viver nessa casa, Joel e Tiago são cunhados, sendo que este último trabalhava para o primeiro. A ajudar a embalar a droga estava ainda um rapaz de 15 anos, que também será cunhado de Joel.
No decurso da operação que culminou ao início da manhã desta quinta-feira, os miltares do NIC de Santo Tirso detiveram 11 pessoas, sendo que apenas cinco, com idades na casa dos 30 anos, serão presentes, durante esta tarde, ao Tribunal de Instrução Criminal (TIC) do Porto.
Entre esses cinco indivíduos está um vizinho de Floriano Cardoso, que lhe cedia a própria residência, a troco de dinheiro, para que o traficante ali armazenasse droga e armas.