A GNR apreendeu cerca de três centenas de colmeias e desmantelou uma rede criminosa que atuava preferencialmente na zona de Odemira. Os suspeitos, que foram constituídos arguidos, são da zona de Beja.
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A investigação ao caso começou no início do ano, depois de algumas participações de furtos de colmeias, em particular na zona de Odemira. Designada de “Operação Abelha”, a ação do Comando Territorial de Beja da GNR teve como alvo várias explorações agrícolas, visando desmantelar uma rede que se dedicava ao furto de colmeias.
Durante a operação, quinta-feira, militares dos Núcleos de Investigação Criminal (NIC), Postos Territoriais e do Serviço de Proteção da Natureza e do Ambiente (SEPNA) estiveram em três herdades do concelho de Beja, onde apreenderam cerca de três centenas de colmeias.
O “modus operandi” do grupo passava pelo furto das colmeias e a colocação em herdades para fazer a polinização das culturas aí existentes a troco do mel produzido pelas abelhas. Existe a convicção das autoridades que os proprietários das explorações não estão envolvidos nas pilhagens das colmeias. Alguns cederiam o terreno a troco da polinização, havendo quem pagasse o “aluguer das abelhas”.
Durante a operação, os apicultores que tinham feito a participação do furto das colmeias, acompanharam a GNR na identificação das mesmas. Após a contagem e identificação, a GNR fará a entrega das colmeias aos legítimos proprietários, tendo ao longo do dia surgido mais participações de furtos após ser conhecida a realização daquela ação policial.
O CT de Beja deverá fazer, nas próximas horas, o balanço da operação, que deu um rude golpe no furto de colmeias, atividade criminosa que causou raves prejuízos económicos aos apicultores do concelho de Odemira.