
GNR apreendeu armas e chamariz
Foto: GNR
O Comando Territorial da Guarda, através de militares do Serviço de Proteção da Natureza e do Ambiente (SEPNA) de Gouveia e de Pinhel, deteve três homens por caça com meios proibidos e em área de proteção, em operações distintas realizadas nos concelhos de Seia e Trancoso.
A primeira detenção ocorreu este domingo, durante uma ação de prevenção e fiscalização do ato venatório, quando os militares intercetaram um homem de 65 anos a caçar com recurso a um chamariz, meio expressamente proibido por lei. O caçador foi detido em flagrante, no concelho de Seia, e foram-lhe apreendidos uma arma de caça, um chamariz, 44 cartuchos e uma bolsa com cinturão.
No dia seguinte, o SEPNA de Pinhel deteve dois homens, de 39 e 61 anos, por caçarem javalis numa área de proteção, localizada a menos de 500 metros de duas instalações industriais, no concelho de Trancoso. Nesta ação foram apreendidas duas armas de caça, duas cartas de caçador, dois livretes de manifesto de arma e oito cartuchos.

Os três suspeitos foram constituídos arguidos, tendo os factos sido comunicados aos Tribunais Judiciais de Seia e Trancoso.
A GNR relembra que a captura de espécies não cinegéticas ou o uso de meios não autorizados constituem crime contra a preservação da fauna e das espécies cinegéticas, sendo punidos com pena de prisão até seis meses ou multa até 100 dias.
A Guarda recorda ainda que a caça é proibida em diversas áreas de proteção, incluindo zonas adjacentes a praias de banho; estabelecimentos como escolas, hospitais, lares, prisões ou instalações militares; infraestruturas como portos, aeroportos, faróis, estações radioelétricas ou parques de campismo; instalações industriais e de criação animal (com uma faixa de 500 metros); povoados (250 metros) e vias de comunicação, como estradas nacionais, autoestradas ou linhas ferroviárias (100 metros).
O respeito por estas restrições é essencial para garantir a segurança pública, prevenir danos e proteger a fauna.
A GNR, através do SEPNA disponibilizando a Linha SOS Ambiente e Território (808 200 520) para denúncias ou esclarecimento de dúvidas.

