GNR muda colchões e estrados e instala detetores para monitorizar insetos em quartel
A GNR garantiu, esta sexta-feira, que contratou uma empresa especializada para desinfestar os alojamentos do Grupo de Segurança da Unidade de Segurança e Honras de Estado (USHE) e instalou detetores de insetos para monitorizar a situação. Além disso, tem substituído colchões e estrados por novos equipamentos.
Corpo do artigo
Na quinta-feira, o JN noticiou que os militares da USHE, que prestam serviço em locais como o Ministério dos Negócios Estrangeiros, estavam a braços com uma nova praga de percevejos nas camaratas do Quartel Conde de Lippe, na Ajuda, em Lisboa. E que havia registo de várias picadas, ainda que sem casos de guardas com problemas clínicos associados.
Hoje, em resposta a questões colocadas na quarta-feira pelo JN, a GNR confirmou, sem precisar quando, que "foi detetada a presença de insetos nas instalações do Grupo de Segurança da Unidade de Segurança e Honras de Estado, tendo sido, de imediato, adotadas medidas de contenção adequadas à situação." Para o efeito, acrescenta a força de segurança, "foi contratada uma empresa especializada, que assegurou a desinfestação integral dos alojamentos da Unidade".
Além disso, a Guarda refere que sempre que surgiram, no passado, sinais de nova infestação, "a empresa em questão realizou novas intervenções nas áreas sinalizadas, tendo igualmente procedido à instalação de detetores de insetos com o intuito de permitir uma monitorização contínua da situação".
Na nota, a GNR assegura ainda que tem vindo a assegurar "uma resposta estruturada, progressiva e proporcionada ao problema identificado", através da implementação de diversas medidas de mitigação, entre as quais se inclui a substituição dos colchões e dos estrados por equipamentos novos, garantindo, assim, as condições de higiene e conforto adequadas ao bem-estar do efetivo."
Um militar da GNR, que pediu para não ser identificado por temer represálias, tinha dito, ao JN, na quarta-feira, que a infestação de percevejos já havia sido reportada superiormente e que os vários quartos em causa já tinham sido alvo de diversas desinfestações por parte de empresas especializadas, sem que, no entanto, nenhuma tenha conseguido resolver o problema.