Ferido grave na colisão junto ao autódromo de Portimão é um jornalista espanhol, resgatado de um táxi em chamas.
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O militar da GNR que, no sábado, morreu na sequência de uma colisão entre a moto que conduzia e um veículo ligeiro, na via de acesso ao Autódromo Internacional do Algarve, em Portimão, terá começado a trabalhar "por volta das 6 horas", disse, ao JN, fonte próxima do militar. O alerta foi dado pelas 19.45, quase 14 horas depois.
João Fernandes, de 45 anos, primeiro-sargento do Destacamento de Trânsito de Faro, estaria a terminar o serviço de segurança ao Grande Prémio de Portugal de MotoGP. Era natural da freguesia de Folques, concelho de Arganil, e tinha dois filhos menores, uma menina de 11 e um rapaz de cinco. A família está a receber apoio psicológico.
Do acidente resultou ainda um ferido grave, um jornalista espanhol de 50 anos. De acordo com a imprensa do país vizinho, trata-se de Lucio López, que estava a sair do circuito num táxi.
A viatura incendiou-se, mas o jornalista e o taxista (que sofreu apenas ferimentos ligeiros) foram resgatados por um outro profissional de comunicação social espanhol. O primeiro-sargento ainda foi transportado de helicóptero para o hospital de Portimão, mas não resistiu aos ferimentos sofridos.
As circunstâncias em que aconteceu o acidente estão a ser investigadas pelas autoridades. O JN contactou a GNR, que disse não prestar informações.
No domingo, ainda não havia indicação de quando seria o funeral.