Militares da GNR que estavam nas imediações do recinto das festas da Moita conseguiram travar a tentativa de fuga do condutor que avançou sobre um grupo de pessoas, matando a irmã de Yannick Djaló Açucena Patrício, na madrugada deste sábado.
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O caso ocorreu cerca da 1.50 horas deste sábado, quando um veículo entrou "a alta velocidade por um arruamento de acesso às referidas festas, tendo embatido violentamente nas guardas de madeira de proteção, utilizadas para as largadas de touros, as quais não impediram que o veículo colidisse com as vítimas, provocando cinco feridos leves e uma vítima mortal", revela a GNR em comunicado.
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Quando o homem se preparava para fazer marcha-atrás e encetar uma fuga, os militares "avançaram sobre o carro, conseguindo imobilizar a viatura e o seu condutor, evitando assim mais danos e vítimas".
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"No local foi necessário efetuar um perímetro de segurança, no sentido de salvaguardar a integridade física do autor do atropelamento, manter a ordem pública e garantir a rápida assistência médica às vítimas", explica aquela força de segurança, que revela as medidas de coação aplicadas, esta tarde, pelo Tribunal do Barreiro e os crimes pelos quais está indiciado.
O jovem de 21 anos ficou em prisão preventiva, "estando indiciado em doze crimes: um de condução perigosa; dez de homicídio qualificado na forma tentada e um de homicídio qualificado".