Passageira entrou em trabalho de parto durante voo entre a Guiné-Bissau e Lisboa. Avião teve de aterrar de emergência na Madeira. Escondia produto suspeito e passaportes de crianças.
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Uma grávida foi detida por suspeitas de tráfico de droga, na semana passada, após ter entrado em trabalho de parto, durante um voo entre a Guiné-Bissau e Lisboa, que forçou a uma aterragem de emergência no Aeroporto Cristiano Ronaldo, na Madeira. A suspeita, de nacionalidade guineense e que tinha na sua posse passaportes de crianças para entregar a desconhecido, foi restituída à liberdade, após ser interrogada pelo juiz, já que o produto apreendido não corresponde a uma das substâncias proibidas na atual tabela oficial das drogas. Certo é que já comunicou não querer ficar com o filho, entretanto acolhido numa instituição da ilha.
A grávida embarcou no avião que, descolando do Aeroporto Internacional de Bissau, a deveria transportar até Lisboa. Contudo, em pleno voo, a guineense entrou em trabalho de parto e, com o bebé a nascer, a tripulação da aeronave foi obrigada a uma aterragem de emergência. A opção foi aterrar no Aeroporto Cristiano Ronaldo, na ilha da Madeira, do qual a passageira foi transportada, de urgência, para o Hospital Dr. Nélio Mendonça.