O guarda da GNR condenado por perseguir três magistrados já foi expulso da GNR na sequência do processo disciplinar que aguardava a homologação da pena de prisão suspensa por quatro anos e quatro meses, aplicada no Tribunal de Braga.
Corpo do artigo
A GNR de Braga já tinha retirado ao guarda Carlos Lima, de 38 anos, as suas duas pistolas, a de serviço e uma particular, na ocasião em que o suspendeu. Isto ainda antes de ele ter estado cinco meses em prisão preventiva na Casa de Reclusão Militar de Tomar e de ser condenado por crimes de perseguição a uma juíza e a dois magistrados do Ministério Público, na Comarca de Vila Verde.
Carlos Pereira Lima, solteiro, natural e residente em Vila Verde, estava colocado no Comando Territorial de Braga da GNR e viu o ministro da Administração Interna, José Luís Carneiro, aplicar-lhe a pena disciplinar máxima, que é a de "desligado do serviço", isto é, a demissão definitiva da GNR e de toda a Função Pública.
Tal como o JN tem vindo a reportar, desde que foi condenado num processo criminal pelo Tribunal de Vila Verde, Carlos Lima passou a perseguir a juíza que o condenou e ainda os dois procuradores da República que acompanharam o caso, dentro e fora do Palácio da Justiça, conforme provado na Instância Central Criminal de Braga, em maio de 2022.