A Direção-Geral de Reinserção e Serviços Prisionais (DGRSP) instaurou processos disciplinares a 126 guardas, desde o início do ano, por causa dos novos horários de trabalho nas cadeias.
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Em protesto contra o regime que generalizou os turnos de oito horas (antes havia de 24 horas), aqueles guardas recusaram-se a fazer trabalho extraordinário, o que a Direção-Geral interpretou como "desobediência" e "abandono de funções". Cerca de metade dos processados pertence ao Estabelecimento Prisional de Lisboa e a maioria já foi notificada de decisão condenatória.