Habeas Corpus cria lista de "terroristas LGBT": Polícias pressionadas a travar "impunidade" de grupo extremista
Associação liderada por ex-juiz publicou “lista de terroristas LGBTQIA+” após meses a invadir eventos sobre igualdade. “Incentivo à violência”, reage visado.
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A aparente “impunidade” com que, nos últimos meses, elementos da associação Habeas Corpus têm interrompido e, nalguns casos, posto fim a apresentações de livros infantis e eventos sobre igualdade de género está a deixar a GNR e a PSP sob pressão, por nada ter sido feito para travar o movimento, conotado com a extrema-direita.
Na segunda-feira, a associação divulgou nas redes sociais “uma lista de terroristas LGBTQIA+ [lésbicas, gays, bissexuais, transgénero, queer, intersexo e assexuais]” por detrás “do lobby homossexual em Portugal”, sem apresentar qualquer fundamento para o alegado. Nem todos os visados no vídeo são figuras públicas. Um dos alvos é o humorista Diogo Faro, para quem a publicação se trata de um “claro incentivo à violência”. “Até onde vai esta impunidade?”, reagiu no X.