Foi através de burlas informáticas como Phishing e CEO fraud que 13 "hackers", a maioria a residir no Grande Porto, conseguiram sacar mais de um milhão de euros. A Polícia Judiciária de Coimbra prendeu-os na terça-feira, numa operação que contou com 23 buscas.
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A investigação “visa um grupo organizado transnacional que se dedica à prática dos crimes de burla qualificada, burla informática e nas comunicações, abuso de cartão de garantia ou de cartão, dispositivo ou dados de pagamento, falsidade informática, acesso ilegítimo e branqueamento de capitais, através de modus operandi conhecidos como 'Phishing' e 'CEO Fraud'” adiantou na manhã desta quarta-feira a PJ de Coimbra.
Há vários meses que os criminosos burlavam empresas portuguesas, com o dinheiro a circular através de contas nacionais, que eram criadas para receber os fundos ilícitos e fazê-los desaparecer. A PJ precisa que os lucros da organização criminosa eram dissipados para outras contas bancárias nacionais e estrangeiras ou utilizados para aquisição de artigos de elevado valor ou de luxo.
Os 13 detidos, com idades entre os 20 e 60 anos, vão esta quarta-feira ser levado ao Tribunal de Castelo Branco para os primeiros interrogatórios judiciais.
A operação “e-Phishing” contou ainda com a colaboração da Diretoria do Norte, do Departamento de Investigação Criminal de Braga e da Unidade de Perícia Tecnológica e Informática.