As instalações de um salão de cabeleireiro, uma loja de cortinados e outra de roupa de criança, em Santa Luzia, em Amarante, foram parcialmente destruídas, esta quarta-feira, num ataque perpetrado por um homem em fúria, na casa dos 40 anos, que sofrerá de esquizofrenia e estará descompensado.
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Um dos alvos foi o Salão de Santa Luzia, propriedade de Leopoldo Pinto da Costa. “Partiu-me o vidro da porta, a montra, e deu cabo de diverso material, nomeadamente, duas máquinas de cortar o cabelo, etc. Chamei as autoridades, tomaram conta da ocorrência e mandaram-me passar pelo posto da GNR para apresentar queixa”, referiu o cabeleireiro, admitindo um prejuízo de algumas centenas de euros.
O ataque ocorreu na hora do almoço. “Não estava aqui, mas, pelo que sei, já houve outros ataques, na presença dos proprietários dos estabelecimentos, nada o faz parar”, explicou ao JN, Leopoldo Pinto da Costa.
Além deste triplo ataque, recentemente, o indivíduo em causa já havia partido a montra de uma perfumaria, na mesma zona da cidade, “Ele continua por aí, nas esplanadas, a beber copos”, acrescenta o desalentado dono do Salão Santa Luzia.
Refira-se que, neste tipo de casos, as autoridades, no caso a GNR, só podem tomar conta da ocorrência como “um crime de dano”, que é posteriormente comunicado ao Ministério Público (MP). Se o prevaricador assumir a liquidação do prejuízo, o caso é encerrado. Se for entendido que pode ser o resultado de uma doença do foro psicológico e que a vítima carece de acompanhamento, a autoridade judiciária pode emitir um mandato de internamento compulsivo do doente, explicou ao JN fonte policial.
Em sede de julgamento, o tribunal também pode pedir ao Delegado de Saúde uma avaliação ao indivíduo para tomar uma decisão, acrescenta a fonte.