O homem que, esta semana, ficou em prisão preventiva por, a 24 de fevereiro de 2024, ter ateado um fogo no patamar de um prédio em Monte Abraão, no concelho de Sintra, queria, com o ataque, pressionar um morador no local a pagar-lhe cerca de 500 euros relacionados com a compra e a venda de um veículo.
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De acordo com informações recolhidas pelo JN, o negócio, marcado por várias vicissitudes, ter-se-á arrastado durante algum tempo, até que, há cerca uma semana e meia, um dos homens, de 28 anos, decidiu exigir ao outro que lhe entregasse todo o montante em divída.
Para o pressionar, deslocou-se ao prédio de dez andares onde este último reside, em Monte Abraão, e, com recurso a fósforos, incendiou um eletrodoméstico instalado no 4.º piso do imóvel. As chamas, de reduzida dimensão, não causaram perigo, mas o intenso fumo que o fogo originou obrigou à retirada de todas as pessoas do prédio.
O suspeito, sem antecedentes criminais, acabou por conseguir fugir do local, mas, esta semana, acabou por ser detido pela Polícia Judiciária (PJ).
Apresentado em tribunal, ficou a aguardar o desenrolar do processo em prisão preventiva, referiu, esta quarta-feira, a instituição. Está indiciado de um crime de incêndio, punível, segundo o Código Penal, com pena entre os três e os dez anos de prisão.