Homem que assediou jovem em escola de Leiria invadiu casa e fez três reféns no sábado
O homem de 37 anos que, na sexta-feira, invadiu a Escola Secundária Domingos Sequeira, em Leiria, assediando sexualmente uma aluna de 16 anos, invadiu, ao final da tarde deste sábado, uma casa, fazendo três reféns. O caso foi denunciado por Viviana Pessoa, mãe dos dois jovens que se encontravam em casa, com um amigo.
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Num vídeo partilhado nas redes sociais, a médica dentista revelou que o homem tinha uma faca, esteve a comer e tentou roubar bens, até à chegada da PSP, que “agiu rapidamente”.
“Os meus filhos foram feitos reféns, dentro da própria casa, por um indiano, que tentou violar uma miúda de 16 anos, numa escola da cidade de Leiria”, relatou Viviana Pessoa. “Mesmo assim, foi solto e, hoje, invadiu a minha casa, que é supersegura, e fez reféns os meus filhos e um amiguinho deles”, comentou.
Receosa de que o homem volte a ser colocado em liberdade, Viviana Pessoa questiona se é preciso que morra uma criança para que seja preso. Fonte da PSP confirmou ao JN que a pessoa em causa entrou na Escola Secundária Domingos Sequeira, na sexta-feira passada, e manifestou vontade de ter relações sexuais com a uma jovem de 16 anos, que se refugiou numa casa de banho, e pediu socorro.
Ouvido em tribunal, o indivíduo, caracterizado pela mesma fonte como “agressivo” e “perturbador da comunidade indiana” da Marinha Grande, onde vive, numa casa abandonada, foi libertado. “Andou a deambular pela cidade, sempre numa postura de grande instabilidade psicológico”, revelou. “Abriu portas, tentava entrar nos autocarros e mexeu nos extintores", exemplificou. Foi ainda filmado a atravessar uma ponte, no Parque do Avião, em cima do corrimão.
PSP pede prisão
Face a este episódios, a PSP vai informar o tribunal e pedir a alteração das medidas do coação dos anteriores processos, uma vez que o imigrante, que não se conseguiu integrar na comunidade, continua a cometer crimes de furto, roubo, ameaça à integridade física, violação de domicílio, ameaça, burla na aquisição de alimentos e importunação sexual, gerando “tumulto social permanente”.
Dependente do álcool, o homem disse ser agricultor, mas não tem trabalho. “Vive praticamente na rua, apesar de ter indicado uma morada na Marinha Grande”, explicou a mesma fonte. Além disso, não estava a cumprir a medida de coação que lhe foi aplicada de apresentações diárias na PSP desta cidade. “É um indivíduo com muitas complicações”, concluiu.